Cirurgia Bariátrica Curitiba
“Nossa experiência de 26 anos nesta área nos permite estudar o seu perfil e sugerir qual o melhor tratamento para você.”

É um procedimento cirúrgico indicado para pessoas com obesidade grau 2 (IMC maior que 35) com presença de comorbidades ou obesidade grau 3 (IMC maior que 40) com ou sem comorbidades.

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Dr. Caetano Marchesini

Existem atualmente 4 técnicas conhecidas e reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina e
Ministério da Saúde.
 
São elas:
Banda Gástrica Ajustável,
Gastrectomia Vertical, 
Bypass Gástrico (Cirurgia de Fobi-Capella),
Derivação Biliopancreática com
Duodenal Switch. Todas serão abordadas no decorrer desta página.
A presença do balão dentro do estômago causa uma sensação de saciedade (estômago cheio). O
paciente sente-se satisfeito mais rapidamente quando se alimenta.
Este fenômeno chama-se saciedade precoce, a saciedade precoce é um dos mecanismos utilizados em cirurgias para obesidade como grampeamento do estômago ou a banda gástrica ajustável. Estes métodos são indicados em pacientes com obesidade mórbida.
Toda cirurgia pode apresentar riscos, inclusive risco de morte. Quando a cirurgia é feita em centros onde o cirurgião e sua equipe tem larga experiência em cirurgia bariátrica e metabólica, o risco de morte desta operação é de 0,2% ( 2 casos em mil cirurgias). Isto é equivalente a uma cirurgia de baixo risco como uma colecistectomia ou uma cesariana.
 
Na nossa prática conseguimos números inferiores devido a um trabalho conjunto da equipe cirúrgica, do anestesista, enfermagem e fisioterapia.
 
Complicações também não são comuns, mas podem ocorrer em 1% dos casos.
 
Entre as complicações que mais preocupam o cirurgião estão a trombose venosa profunda que é o entupimento das veias da perna; pneumonia (infecção no pulmão); atelectasia (quando parte do pulmão murcha e não quer se expandir); e finalmente a fístula (quando há o extravasamento do conteúdo intestinal ou do estômago por uma abertura das costuras feitas durante a cirurgia) que, de todas as complicações é a que mais preocupa o cirurgião.
Fístula é quando ocorre um “vazamento” do conteúdo do estômago ou intestinal para dentro da cavidade abdominal.
 
As causas do aparecimento das fístulas são variadas. Entre as mais observadas estão: a ingestão alimentar exagerada pelo paciente nos primeiros dias de pós-operatório ou uma deficiência do suprimento sanguíneo no estômago operado e até uma “rejeição” do estômago aos “grampos” utilizados na cirurgia.
 
As fístulas usualmente ocorrem em menos de 1% dos casos em serviços de cirurgia bariátrica de excelência. Em nossa experiência este número é MENOR AINDA CHEGANDO A 0,5%.
 
Ter complicações faz parte do risco de qualquer cirurgia. É neste momento que você descobre se escolheu o cirurgião correto. BONS cirurgiões não precisam esconder a verdade e sabem o que fazer para resolver o problema.

Consiste em uma ressecção (retirada)de dois terços do estômago em seu eixo vertical transformando-o em um tubo afilado.

Esta cirurgia se baseia em dois princípios: o da restrição do volume alimentar ingerido e o da retirada de uma área do estômago onde é produzido um hormônio chamado Grelina. Este hormônio é responsável por gerar a sensação de fome. Outras partes do intestino delgado também produzem este hormônio e ainda não se conhece totalmente suas ações.

A grande vantagem desta cirurgia é que pacientes submetidos a ela necessitam de pouca ou, em alguns casos raros, nenhuma suplementação vitamínica.
 
É bem indicada em pacientes com anemias crônicas, doenças inflamatórias do intestino delgado, osteoporose grave ou ainda em condições clínicas que necessitem a primeira porção do intestino para absorção de medicamentos. Também está indicada em
pacientes que estejam dispostos a não perder tanto peso.
 
É uma cirurgia que ganhou bastante popularidade no mundo, ultrapassando o número de Bypass
gástrico realizado (atualmente a cirurgia mais feita). Existem vários motivos para explicar este
fenômeno. Entre eles está o fato de não mexer no intestino e causar poucos problemas nutricionais.
 
Aqui se torna obrigatório fazer um acompanhamento psicológico adequado da clínica. A perda média de peso é de 25 a 30% do
peso inicial, se houver reganho de peso é possível a realização de outras cirurgias bariátricas subsequentes.
 
Não deve ser indicada em pacientes comedores de doce e que tenham doença do refluxo gastroesofágico, porque piora esta condição. O acompanhamento com o psiquiatra é fundamental para o tratamento da compulsão alimentar, componente comum
no paciente com obesidade.
Como esta cirurgia é considerada uma evolução da derivação biliopancreática pura ou Cirurgia de Scopinaro, vamos nos ater a explicar este procedimento.
 
Consiste em uma ressecção (retirada) de dois terços do estômago em seu eixo vertical transformando-o
em um tubo afilado (semelhante ao Sleeve), seguida de um desvio intestinal ampliado, deixando uma área aproximada de
um terço da área total de absorção de nutrientes.
 
Por ser uma cirurgia mais invasiva, ela é bem indicada em pacientes que precisam perder muito peso. Pacientes do sexo masculino se sentem a vontade com este procedimento porque exige que se alimentem de um considerável volume de proteína diário, principalmente através do consumo de carne.
 
Esta cirurgia também tem sido considerada como a que apresenta melhor resposta no tratamento do diabetes (em torno de 95% de remissão da doença). Por isso é indicada em pacientes obesos diabéticos. Em pacientes diabéticos com menos peso ela pode ser realizada, porém o desvio intestinal realizado deve ser menor. Sua taxa de reganho de peso é muito
inferior ao das outras cirurgias, não ultrapassando 2% contra os 15%
dos outros procedimentos.
 
Perde-se em torno de 40 a 45% do peso inicial e, portanto, deve ser indicada em um grupo especial de pacientes para não correr o risco de levar o paciente à desnutrição que pode ocorrer em torno de 2% a 4% dos casos.
Bypass é uma palavra inglesa que significa desvio. E é exatamente isto que é feito nesta cirurgia. Um desvio de uma grande parte do estômago e uma pequena parte do intestino delgado. Sem dúvida ainda é a cirurgia mais realizada no mundo. Só nos Estados Unidos são realizadas mais de 200 mil cirurgias por ano. Ela consiste em uma redução do estômago através de grampeamento. O estômago é dividido em duas partes: uma menor que será por onde o alimento irá transitar e outra maior que ficará isolada. Este pequeno estômago é então ligado ao intestino para que o alimento possa seguir seu curso natural. Todas as secreções do estômago separado serão levadas através do intestino a uma nova costura feita adiante no intestino que é costurado no “estômago pequeno” A vantagem desta cirurgia é que ela é totalmente reversível. O fato de o estômago ficar menor não quer dizer que você irá passar fome. O pouco que ingerir irá dar saciedade. Atualmente sabemos que esta cirurgia promove inúmeras alterações hormonais, que são secretadas pelo intestino. Dentre eles há um hormônio responsável pelo nosso apetite chamado Grelina. Este hormônio é produzido em todos os segmentos do trato digestivo, mas é produzido em maior quantidade na parte do estômago que irá ficar isolada depois desta cirurgia, gerando uma inapetência no período pós-operatório que pode durar até o terceiro mês. É muito comum depois deste procedimento os pacientes perderem totalmente o apetite. Com o tempo o apetite volta devido ao aumento de produção deste hormônio pelo intestino. É muito importante não confundir apetite com “vontade de comer”. A perda média de peso nesta cirurgia é de 35 a 40% do peso inicial.

Antes da cirurgia você passará por uma consulta com o Dr. Caetano. Durante esta consulta você será indagado sobre vários fatores que serão muito importantes para o seu tratamento. Também receberá o manual acima que foi criado para esclarecer ao máximo suas dúvidas. 

Ao final da consulta existe uma rotina de consultas e exames que são realizados na clínica:

  • consulta com a nutricionista;
  • consulta com a fisioterapeuta;
  • consulta com psicóloga ou psiquiatra;
  • realização de exames laboratoriais, endoscopia digestiva, ecografia de abdômen, RX de tórax, polissonografia e espirometria (os dois últimos somente se indicados);
  • avaliação cardiológica;
  • consulta com clínico geral que irá rever todos os exames;
  • nova consulta com o Dr. Caetano para tirar dúvidas e finalmente, consulta com anestesista no hospital.

Durante todo este processo irá receber muito material didático para você poder consultar. É muito importante que leia com atenção e anote suas dúvidas para que possa ir para a cirurgia se sentindo mais confiante. 

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Pós-Operatório

Ao sair do centro cirúrgico o paciente deverá ficar deitado nas próximas 4 horas – período em que os medicamentos anestésicos estarão sendo eliminados pelo seu corpo.

O mais importante é lembrar que antes de sair do leito deverá ficar sentado com as pernas para fora da cama, pelo período mínimo de 20 minutos.

Este procedimento é necessário para que não fique tonto ao se levantar. A tontura acontece porque quando ficamos um período muito longo deitado há uma adaptação do coração, diminuindo a pressão sanguínea.

Se você faz uso de medicamentos para pressão alta, diabetes, depressão ou qualquer outra doença, vai continuar seu tratamento exatamente como antes da cirurgia.

 

Aqui vão algumas recomendações:

Se faz uso de algum medicamentos antes da cirurgia, deve continuar utilizando-os até o seu médico pedir para você parar.

Para tomar o comprimido nos valemos de uma simples regra no pós-operatório: se o comprimido for grande, parta-o em pequenos pedaços. Se for em cápsula, abra a cápsula e derreta o conteúdo em 10ml de água. Se for pequeno (do tamanho de um grão de milho) pode engolir. Depois da primeira semana procure seu clínico, cardiologista ou endocrinologista para controle de sua doença.

É muito comum pacientes diabéticos e hipertensos melhorarem ou até ficarem livres de suas doenças depois desta cirurgia.

Cerca de 70% dos hipertensos e 85% dos diabéticos têm uma melhora significativa ou até o desaparecimento da doença. Ao longo dos anos um grupo de pacientes pode voltar a ter as doenças , mas mesmo assim um grande número, não.

Após a operação o jejum continuará até que o médico libere a dieta. Receberá o líquido necessário no pós-operatório através do soro. É por este acesso venoso que receberá antibióticos, analgésicos e outros medicamentos para seu bem-estar até a alta hospitalar.

Uma fisioterapeuta fará sessões de exercícios para evitar complicações respiratórias ou de trombose. Estes exercícios irão fazer com que a recuperação seja mais rápida. A Clínica Caetano Marchesini oferece aos pacientes um aparelho chamado Respiron que auxilia na fisioterapia respiratória.

Lembre que deverá ficar o máximo possível fora da cama após a cirurgia, desta forma poderá ajudar a evitar algumas complicações.

O Diabetes Melito (DM) é uma doença de múltiplas causas, decorrente da falta de insulina e ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. 

A insulina é um hormônio importante produzido no pâncreas, que tem como ação principal fazer com que os níveis de açúcar no sangue fiquem dentro de um nível saudável. 

O pâncreas apresenta duas funções principais: uma exócrina e outra endócrina. A função exócrina é de produzir enzimas importantes na digestão das proteínas. Na sua função endócrina, apresenta um aglomerado de células chamado de ilhotas. Dentro deste aglomerado, há uma célula específica que é especializada em fabricar insulina, chamada célula beta

O diabetes caracteriza-se por níveis de açúcar elevados no sangue de forma crônica, frequentemente acompanhada do aumento da gordura no sangue – triglicerídeos e colesterol , pressão alta e problemas vasculares. É a doença endocrinológica mais comum, afetando aproximadamente 12% da população mundial, sendo que o tipo 1 corresponde menos de 1%

O diabetes é uma doença crônica e progressiva. 

O que isto quer dizer? Bem, quer dizer que vai durar sua vida toda e que vai causar danos progressivos à sua saúde. A velocidade do aparecimento destes danos depende de como é feito o acompanhamento e tratamento da diabetes. O maior problema é o fato de ser uma doença para a vida toda e que exige que o diabético mantenha-se em dieta permanente. Inúmeras pesquisas têm demonstrado que menos de 15% dos pacientes diabéticos conseguem manterem-se fiéis ao tratamento proposto

A dificuldade em manter o controle é bastante compreensível. Primeiro porque as complicações só são perceptíveis quando trazem danos irreversíveis (cegueira, insuficiência renal, infarto, derrame, impotência, etc.) e segundo, porque a mudança em hábitos de vida e hábitos alimentares não é uma tarefa fácil. A base de muitas culturas e povos é à mesa. Decisões são tomadas, confraternizações e reuniões familiares são feitas ao redor de refeições.

Outro fator importante que deve-se levar em conta é que quando esta doença é diagnosticada, 50% das células que produzem insulina já se perderam

O maior problema desta doença é o fato de ser degenerativa e progressiva. Até o momento, vários estudos importantes demonstraram que qualquer tratamento clínico feito não impede que esta doença progrida e leve às lesões a longo prazo. A diabetes é a principal e maior causa de cegueira, infarto, derrame (AVC), amputação de membros inferiores e impotência sexual. 

O que já sabemos através de inúmeros estudos é que a cirurgia altera esta progressão. Vários estudos demonstram a eficácia da cirurgia sobre esta doença e um percentual significativo de pacientes ficam sem a doença por mais de 5 anos (40%) e um número maior com uma doença menos agressiva e de mais fácil tratamento (70%). 

A cirurgia retarda os efeitos deletérios desta doença e em alguns casos leva ao desaparecimento total da doença. Sabemos que em alguns casos o desaparecimento é permanente e em outros casos temporário.

O gráfico abaixo mostra um estudo longo realizado no Reino Unido em que demonstrou que independente do tratamento clínico, a doença é progressiva. 

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES

Atualmente não existem medicamentos que possam impedir que o diabetes evolua para as suas principais complicações. Entre as mais preocupantes estão o infarto, a insuficiência renal, a cegueira, o derrame, a impotência sexual e os problemas de circulação periférica levando a amputações.

O que se tem hoje são “tentativas de controlar a doença”. Convencer o paciente que deve viver sua vida de modo restrito, muitas vezes se isolando para não se expor às “tentações” normais do dia a dia e pode ser difícil. 

Vários estudos mostram que apenas 12 a 17% dos pacientes diabéticos seguem rigorosamente seus tratamentos. Isto quer dizer que apenas 1 em 5 diabéticos se cuidam de forma adequada. Apesar de ser um número bastante preocupante ele é bem compreensível levando em conta como deve ser a vida destas pessoas.

Hoje há uma busca incessante para se conseguir através de medicamentos, o que já se consegue com a cirurgia bariátrica. Atualmente não há tratamento medicamentoso que consiga dar os mesmos resultados a curto e a longo prazo. Já se sabe que um só medicamento não irá resolver, deverá ser um combinado de hormônios ou similares que irão trazer a remissão completa da doença.

Atualmente, é indiscutível que pacientes diabéticos com IMC (índice de massa corporal) acima de 35 devem fazer a cirurgia. A melhora da doença é realmente impressionante e traz benefícios incomparáveis a qualquer tratamento com medicamentos.

Para pacientes com IMC entre 30 e 35 

Atualmente já se sabe que pacientes com IMC entre 30 e 35 irão se beneficiar com um procedimento chamado cirurgia metabólica. Vários centros no Brasil e no mundo vêm demonstrando resultados excelentes utilizando as mesmas técnicas utilizadas para pacientes portadores de obesidade com pequenas modificações das técnicas originais nos pacientes diabéticos. Existe atualmente uma literatura médica robusta, suportando a eficácia da cirurgia metabólica para o tratamento de dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes tipo 2

A partir de 2017, a cirurgia metabólica foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina, sendo indicada em pacientes com IMC entre 30 e 35, com idade entre 30 e 70 anos, com tempo de doença menor que 10 anos e dificuldade de controle clínico por mais de 2 anos.

ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR

Nós temos por hábito acompanhar nossos pacientes por períodos cada vez mais espaçados conforme esquema abaixo:

  1. Diariamente durante o internamento hospitalar.
  2. Uma semana depois da cirurgia, quando são retirados os pontos e tiramos as dúvidas finais quanto a dirigir, atividade física, retorno às atividades de trabalho, etc.
  3. Com 30 dias da data da cirurgia. Para verificar se as dietas estão evoluindo bem e para iniciarmos o uso adequado das vitaminas. Geralmente é quando liberamos qualquer tipo de atividade física (logicamente se não tiver qualquer restrição física ou de saúde).
  4. 90 dias depois da data da cirurgia para ver os resultados dos primeiros exames laboratoriais. Ver como está a evolução na perda de peso e se já começou a fazer atividade física.
  5. É com 6 meses de pós-operatório que fazemos uma averiguação direta sobre a cirurgia através da endoscopia. Outro exame que solicitamos de rotina é a ultrassonografia (ecografia de abdômen). O objetivo deste exame, além de averiguar o fígado, também determinar se há pedras na vesícula biliar. Cerca de 30% (3 em cada 10) dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica podem apresentar pedras na vesícula como consequência do emagrecimento acentuado. Quando presente, a vesícula deve ser retirada cirurgicamente. Deixar estas pedras pode levar a graves complicações como a pancreatite aguda ou colangite. Não existe outro tratamento para pedras na vesícula que não seja a cirurgia.
  6. Nosso próximo encontro será com 1 ano de cirurgia. Onde será exatamente o ponto do seu peso mínimo atingido. Daqui para frente vamos nos ver anualmente.

É neste último encontro frequente que você deve se manter constantemente vigilante. Não esqueça que a causa da sua obesidade não estava no seu estômago. Portanto, se começar a retomar antigos hábitos ou criar novos hábitos como ingestão constante de carboidratos (doces, pães, massas, etc.) procure a clínica o mais breve possível para que não haja reganho de peso.

Estes acompanhamentos são essenciais para que você tenha uma evolução boa e saudável com resultados satisfatórios.

Acompanhamento Nutricional

Você deverá permanecer com a dieta líquida por um período médio de 15 dias.

O ideal é ingerir pelo menos 200ml a cada 2 horas. Deve tomar 50ml dos líquidos prescritos a cada 30 minutos. Estes “copinhos” devem ser ingeridos de forma lenta para evitar desconforto.

Durante essa fase de dieta líquida são utilizados suplementos de proteínas em pó.

Passados esses 15 dias, além da evolução da dieta, você receberá orientação para utilizar um polivitamínico de uso diário e contínuo.

Existem vários disponíveis no mercado, mas damos preferência por aqueles que têm maior quantidade de ferro em sua fórmula.

Para as mulheres que ainda menstruam, um suplemento de ferro e ácido fólico são necessários. As demais reposições são realizadas posteriormente conforme os exames laboratoriais.

Considera-se bem sucedido o tratamento cirúrgico em que o paciente perde no mínimo 50% do excesso de peso e deixa de ser obeso mórbido ou perde um total de 35 a 40% do peso total, mantendo-se assim por pelo menos cinco anos.

Um pequeno reganho de peso, de 10% do menor peso atingido, é muito comum acontecer e é totalmente aceitável em nossa prática clínica (por ex.: chegou a 70 kg e ganhou 7 kg). Este reganho de peso geralmente acontece nos primeiros 2 anos após a cirurgia. Reganhos acima deste limite são motivo de alerta. Nesse caso você deve fazer nova avaliação com o psiquiatra, além do acompanhamento com a nutricionista.

Para algumas pessoas não basta apenas fechar a boca e fazer atividade física para emagrecer.

No caso de muitos homens e mulheres, a obesidade é uma condição que merece atenção de diversas especialidades, inclusive da psiquiatria e da psicologia. Isso porque fatores psicológicos podem levar ao aumento de peso e à obesidade.

Pessoas deprimidas têm grandes chances de ganhar peso, porque ficam sedentárias e costumam consumir mais alimentos calóricos.

O sedentarismo e o consumo desses alimentos provocam aumento de peso, desmoralização e mais depressão, em um ciclo que se perpetua. Conflitos internos também podem colaborar para que o indivíduo compense seus problemas, aumentando o consumo de determinados alimentos gordurosos e altamente calóricos, como doces e chocolates.

A ciência está comprovando que pessoas obesas têm menor saciedade e uma necessidade maior de consumir alimentos calóricos para compensar essa deficiência. Isso porque o excesso de gordura corporal libera várias substâncias tóxicas para todo o organismo, inclusive para o cérebro, provocando prejuízos às áreas que controlam a sensação de saciedade e a capacidade de resistir ao consumo de alimentos gordurosos. Não se trata apenas de não ter competência para se controlar, mas as pessoas obesas sofrem de efeitos tóxicos da obesidade sobre o cérebro, provocando alterações na maneira como elas se alimentam, pensam e se emocionam.

Tendo em vista que a obesidade é uma doença de causa multifatorial e envolve questões psíquicas, os pacientes acabam procurando as mais variadas formas de cura. Uma das soluções mais eficazes para o problema da obesidade mórbida é a cirurgia bariátrica. Em contrapartida, este tipo de procedimento cirúrgico – que muda a vida do paciente obeso de uma hora para outra – também exige um preparo psicológico e acompanhamento psiquiátrico.

Na Clínica Caetano Marchesini, encaminhamos sempre para a avaliação psiquiátrica todos os pacientes que desejam fazer a redução de estômago.

A consulta com o psiquiatra irá detectar qualquer distúrbio que possa prejudicar a boa evolução do paciente no período pré-operatório e pós-operatório. O profissional procura investigar se o candidato à cirurgia bariátrica sofre de algum transtorno por uso de substâncias químicas e outras condições psiquiátricas como depressão e transtorno bipolar. Além disso, a personalidade e o temperamento do paciente são avaliados para saber se ele tem condições mentais e emocionais para se beneficiar da cirurgia bariátrica, ou se a operação não passará a ser um problema a mais em sua vida.

O preparo para o pós-operatório imediato inclui estratégias para enfrentar as mudanças que a cirurgia causará na vida do paciente, como a privação alimentar. Já o preparo para o pós-operatório tardio visa recuperar habilidades que os pacientes deixaram de desenvolver ou interromperam devido à obesidade.

A Cirurgia Bariátrica acarreta algumas alterações respiratórias importantes.

Durante a cirurgia por vídeo é colocado gás dentro do abdômen para criar espaço para o cirurgião trabalhar. Esta expansão do abdômen faz com que o principal músculo respiratório, o diafragma, seja empurrado para cima, comprimindo o espaço que o pulmão tem para expandir, aumentando assim a tendência de se ter respirações curtas, rápidas e superficiais. Por esse motivo pode-se sentir dificuldade de realizar respirações profundas. O padrão de respiração curta é inadequado levando a um aumento do risco de “murchar” partes do pulmão, ocorrendo o que é chamado de Atelectasia

A Atelectasia por si só, pode acabar gerando outros problemas pulmonares, tais como: derrame pleural (estado em que o pulmão se enche de água), acúmulo de secreção, que pode acabar evoluindo para uma infecção pulmonar (pneumonia) e até ser responsável por uma insuficiência respiratória aguda (quadro bastante grave em que há necessidade de cuidados intensivos).

Outros fatores também influenciarão diretamente a condição pulmonar, como por exemplo: a anestesia, a entubação durante a cirurgia, medo de tossir e tempo que o paciente permanece deitado. Todos esses fatores aumentarão a predisposição de acúmulo de secreção pulmonar e mais uma vez favorecendo ao desenvolvimento de uma pneumonia. 

Outro risco que devemos nos precaver é quanto à complicação vascular. Você já ouviu falar que a panturrilha (batata da perna) pode ser considerada nosso segundo coração? Isso acontece porque a musculatura das veias não é forte o suficiente para conseguir fazer com que o sangue volte para o corpo. Para que a circulação das pernas aconteça de uma forma adequada é necessário a contração dos músculos da panturrilha. Quando ficamos muito tempo sem mexer os pés, o fluxo (movimento) do sangue dentro da veia fica muito lento fazendo com que aconteça um extravasamento de liquido para fora da veia, que se traduz como inchaço, podendo formar coágulos e desenvolver o que é chamado de Trombose Venosa Profunda (TVP). Se esse coágulo se soltar das veias das pernas pode ir para lugares críticos do corpo, por exemplo: coração- causando infarto e para o pulmão – causando tromboembolismo pulmonar (TEP). De qualquer forma é uma condição extremamente perigosa e pode levar à morte.

O objetivo da Fisioterapia na Cirurgia Bariátrica é o de evitar qualquer tipo de complicação pulmonar, vascular e também manter a integridade motora para um restabelecimento rápido. Para que possamos atingir um resultado excelente é crucial sua colaboração durante todo o processo.

Na pré-operatória serão realizadas avaliação pulmonar e motora e passadas todas as orientações necessárias para tentarmos prevenir as complicações conhecidas. Você receberá um aparelho chamado Respiron. Será treinado pela fisioterapeuta da Clínica Caetano Marchesini em como aproveitar ao máximo o uso dele. 

Todos sabem que a atividade física é importante para a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar.

Mas no caso das pessoas que passam pela cirurgia bariátrica a prática de exercício traz resultados ainda mais impressionantes. A atividade física é fundamental e seus benefícios vão muito além do emagrecimento. Por isso, a Clínica Caetano Marchesini conta com educadores físicos especializados.

Emagrecer com atividade física é muito mais do que subir numa esteira durante uma hora. Atualmente existe ciência ao redor deste objetivo. Os profissionais da Clínica Caetano Marchesini são preparados para isso e trabalham através de consultorias mensais, adaptando a programação de atividade física compatível com a realidade de cada paciente. 

Os resultados são excelentes.

NOVOS HÁBITOS DE VIDA

Os cuidados com a estética começam logo após a cirurgia.

A qualidade de sua perda de peso depende em grande parte da sua participação ativa neste processo. A reposição regular das vitaminas e controle da sua evolução durante os primeiros meses, quando há uma perda de peso mais acentuada, é fundamental. Sua pele, cabelos e unhas respondem rapidamente a esta perda de peso. Por isso, insistimos na importância do acompanhamento de nutricionista.

Exames de sangue com 3 meses, 6 meses e anualmente vão nos dar uma noção de como você está.

Você estará apto a fazer massagens e drenagem linfática a partir de 15 dias após a cirurgia.

A cirurgia plástica por sua vez é liberada após um ano de cirurgia, quando há uma estabilização na perda de peso. Procure referências sobre seu cirurgião plástico, atualmente existem cirurgiões plásticos especializados em pacientes operados de obesidade.Ter informações sobre o cirurgião que você escolheu, através de pacientes já operados ou do site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica também ajuda.

Mudar a forma de se alimentar não é um bicho de sete cabeças, ter bons hábitos alimentares não significa passar fome ou se restringir a poucos alimentos.

Significa fazer escolhas inteligentes! Não esqueça: coma DEVAGAR! Ao mastigar, você irá estimular inúmeros centros associados à fome, saciedade e digestão.

Evite ficar na mesa quando acabar o seu prato. Muitas vezes ficamos “beliscando” depois de comer e isto só piora as coisas. 

Preste atenção na sua capacidade de ficar longe dos carboidratos (massas e doces). Boicotar constantemente as dietas pode ser um sinal de um distúrbio de comportamento alimentar. Neste caso precisa de ajuda de um bom psiquiatra. 

A atividade física vem sendo proposta como uma das armas mais eficientes na perda de peso satisfatória e a sua manutenção.

Atualmente recomenda-se um estilo de vida ativo que atinja os níveis mínimos recomendados para a redução de peso (150 a 300 min/semana) através de atividades físicas variadas, e/ou com a participação em um programa regular e bem prescrito de exercícios físicos.

A finalidade é diminuir as causas de mortalidade geral em indivíduos obesos, reduzindo os riscos de doenças associadas como doença coronariana, infarto, diabetes tipo II e alguns tipos de câncer.

Uma vida mais ativa também relaciona-se à redução da pressão sanguínea, melhora dos níveis de colesterol2 e triglicerídeos3, do processo inflamatório crônico que é a obesidade e outros problemas cardíacos. Diminuir a resistência à insulina tem um importante papel no balanço energético e portanto no controle do peso.

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